segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Palavras Soltas

" Hoje o tempo parou, ali estava eu no meio da rua e o tempo parou, suave como uma brisa, um silencio celestial, o vento fazia mexer suavemente o meu cabelo como uma caricia. A minha volta tudo mexia num frenesim, carros buzinavam, o sinal ficava verde, vermelho, verde, vermelho... Um pai e uma filha brincavam, uma mulher corria para apanhar o autocarro, as lojas e os cafés estavam abertos, pessoas compravam, comiam, bebiam, a paragem estava cheia de "sonâmbulos" ... apenas eu estava parada, o tempo parou como uma brisa que me tocou enchendo-me de paz e silencio. O sol brilhava, mas para mim era escuridão, a chuva preparava-se para cair, talvez até trovejar. O Sol brilhava mas não me aquecida, não me enchia com a sua habitual alegria.
Hoje o meu tempo parou e nada voltará a ser igual. "

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