terça-feira, 2 de junho de 2009

Marinho Pinto Vs.

Ontem estive a ver os “Prós e Contras”, em que o tema era a guerra entre os advogados e o Bastonário,e os advogados que concordam com o mesmo.
A mim o que me pareceu, foi haver muitos conflitos de interesses, que tornam um possivel entendimento, pouco provavel, mas como disse Rogério Alves, antigo Bastonário, há que chegar a um entendimento, pois toda esta situação só descredibiliza a ordem e os próprios advogados. Como consegui-lo? Não sei, pois se nem eles próprios sabem.
Quanto ao actual Bastonário, não me pareceu nada consistente, centra-se em questões que vão alem daquilo que me parece ser o seu ambito de acção e que deveriam ser as suas reais preocupações.
O Sr. Bastonário fala de elites, quando ele próprio quer criar uma elite, limitando o acesso à ordem, querendo fechar os cursos de direito… ora se isto não é assegurar aos 26.000 advogados em exercicio, que muito dificilmente terão concorrencia, se isto não é manter / criar uma elite o que será? 26.000 e qualquel coisa, advogados para 10.000.000 milhões, parace descabida, parecem muitos advogados? Os advogados em relação à população total, não chega a 1% !!!
Para não falar que querer limitar o acesso a 5 anos de curso, vai contra o espirito de Bolonha, se os cursos (licenciatura) são reduzidos para 3 ou 4 anos, vamos obrigar que sejam necessários 5 anos? Para isso não se reformava e mantinha-se o sistema antigo…
A não remuneração dos advogados estagiarios, com a qual o sr. Bastonário concorda, limita em muito o numero de licenciados que podem fazer o estagio, pois a maioria de nós tem despesas, contas para pagar… Reitero, se isto não é criar uma elite não sei o que será.

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